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Delegar responsabilidades aos filhos e cobrá-las. Por que isso estressa tanto?

Tempo de Leitura: 4 minutos
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A gente tem filhos, ama, cuida e faz de tudo pra que eles fiquem alimentados, confortáveis e felizes! Trabalha aos poucos para que se responsabilizem por uma tarefa ou outra, dá uma conferida depois, dá uma bronquinha porque se esquecerem de executar, e por aí vai… Mas eles vão crescendo e chega uma hora que a gente para e pensa:

Peraí será que não é hora de botar ordem aqui? Fazer com que assumam de vez as responsabilidades e evitar um futuro dramático com 2 marmanjos folgados em casa?

Quando eles são menores e as pequenas tarefas que passamos são facultativas, supervisionadas e conferidas, tudo costuma se passar muito bem. Mas quando eles crescem um pouquinho e a gente começa a querer confiar de vez uma responsabilidade, aí complica e a gente tem que respirar muito para não perder as estribeiras.

Já há algum tempo que não confiro mais diariamente a agenda da escola dos meninos, pois acho que eles com 9 e 11 anos já são responsáveis por anotar, checar e fazer as tarefas, estudar para os testes, entregar recados etc.

Porém de vez em quando, isso ainda acontece:

• Tem tarefa?

• Hoje não

Mais tarde:

• Não tem tarefa hoje mesmo?

• Hoje não

Aí de noite você dá uma olhadinha e o que encontra? Uma tarefa    

Há também os casos que chegam da escola e falam: “Hoje teve um teste, e eu não sabia…”  

Eu quero morrer quando isso acontece, mas penso que não posso voltar a checar diariamente suas tarefas, sendo que essa responsabilidade já lhes foi delegada.

As incansáveis cobranças: já fez isso? Já terminou aquilo?

Ao delegar responsabilidades aos filhos precisamos confiar neles, certo? Mas devo confessar que acho essa parte aí bem complicada, e penso que é exatamente por isso que insisto em cobrá-los o tempo todo. Já falei aqui sobre essa função de mãe (de pai também é claro) “a cobradora de tarefas”, um cargo que costuma nos deixar exaustas diariamente.

Confiança x Culpa

Sei que se uma responsabilidade não foi cumprida, como por exemplo, saber a data de uma prova e estudar para ela, eu deveria deixá-los assumirem as consequências dessa falha. Mas como não sentir uma culpazinha de não ter conferido e avisado? (tá certo que o aviso certamente viria em forma de bronca) Penso que nunca conseguirei deixar meu filho se dar mal numa prova porque ele não sabia da existência dela e eu sim, só para fazê-lo assumir as consequências… Então fico pensando, será que sou uma porcaria de mãe por causa disso?

Não tenho dificuldades de fazê-los assumirem as consequências quando eles têm um mau comportamento, nesse caso, eles perdem o direito temporário a fazer algo que gostam. Mas em relação a escola, minha conduta é diferente, minhas cobranças e supervisões tentam impedir ao máximo com que eles sofram essas consequências.

Por isso tudo que para mim, delegar responsabilidades e precisar cobrá-las o tempo todo é uma das coisas mais estressante dessa fase da maternidade com os filhos a partir dos 8 anos.

Mas é claro que tudo isso faz parte dos encargos da maternidade/paternidade e como disse uma amiga minha mãe de adolescentes quase adultos já: “Não desista que um dia eles aprendem”. Então como sempre, seguimos errando e aprendendo no modo de criar, ensinar e educar, pois o que todos queremos é que cresçam adultos responsáveis e conscientes.

E por aí com vocês, como está funcionando essa parte das responsabilidades? Vocês se estressam muito com as cobranças?

Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador.

Divulgado por: Cynthia Le Bourlegat, blog Fala, Mãe! – www.falamae.com 

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