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GIGANTOMASTIA GESTACIONAL: MAIS QUE ESTÉTICA, UMA QUESTÃO DE SAÚDE

Tempo de Leitura: 3 minutos
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Na gestação, é normal acontecer o aumento dos seios. Entretanto, a gigantomastica gestacional é um crescimento que compromete a saúde da mulher, gerando problemas na coluna e dores insuportáveis.
De acordo com a cirurgiã plástica Ana Paula Polato Guiné (CRM-87.718), a gigantomastica gestacional é uma doença provocada pelos receptores da mama aos hormônios gravídicos, o que causa um rápido crescimento mamário. “O crescimento excessivo mamário compromete o esqueleto e a musculatura das costas e ombros. O seu excesso pode provocar necrose da pele com formação de úlceras, desencadeando uma grande infecção das glândulas”, explica.
A gigantomastia pode ser caracterizada por um volume exagerado de mama, distância longa entre a clavícula e a borda do complexo areolar e também por meio da desproporção da glândula. “Apesar de sua causa ainda não ser totalmente esclarecida, a gigantomastia gestacional pode estar relacionada com a estimulação anormal do tecido mamário, que pode ser desencadeada por níveis excessivos de hormônios. Também pode estar ligada a uma hipersensibilidade deste tecido em níveis hormonais normais”, destaca a cirurgiã plástica.
O problema aparece nos primeiros meses da gestação e pode afetar qualquer mulher durante a idade reprodutiva, sendo menos frequente que a hipertrofia mamária juvenil (virginal). As gestantes que sofrem de gigantomastia sentem fortes dores nas costas, enfrentam problemas de postura, principalmente com o arqueamento das costas para frente e para os lados. Dependendo do caso, a pele pode apresentar feridas, assaduras e infecções na parte inferior das mamas.
A gigantomastia gestacional é uma complicação que, geralmente, necessita de intervenção cirúrgica. A gestante pode ser submetida à cirurgia de redução de mamas, desde que seja diagnosticado que o bebê está em perfeita condições de saúde. “É importante ressaltar que existe a possibilidade de a doença voltar após a mamoplastia redutora, caso haja outra gestação. A presença da hipertrofia maciça das mamas pode complicar as próximas gestações”, esclarece a médica.
Como tratar?
Para corrigir esse tipo de distúrbio, a cirurgia plástica para redução de mamas é o mais indicado. Isso porque é um procedimento cirúrgico seguro, com resultado eficaz e sem complicações. Além de garantir autoestima, elimina todo o sofrimento causado pelo excesso de mama.
Para a gigantomastia gestacional existem duas indicações cirúrgicas: mastectomia simples e mamoplastia redutora. “A cirurgia de mastectomia simples consiste na remoção de toda a glândula mamária. O cirurgião remove toda a mama, incluindo o mamilo, porém não remove linfonodos axilares e tecido muscular de baixo da mama”, ressalta a médica. Já a mamoplastia redutora tem a finalidade de diminuir as mamas, porém mantendo e até melhorando o aspecto estético das mesmas. É indicada em casos menos graves, para o tratamento profilático prevenção de problemas causados pelas mamas muito volumosas. “Vale lembrar que o tratamento cirúrgico da gigantomastia gestacional não tem o caráter estético puro e a saúde da gestante e do bebê vêm em primeiro lugar”, explica.

Fonte – Cirurgiã Plástica Ana Paula Polato Guiné (CRM-87.718)

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