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INCONTINÊNCIA URINÁRIA, GRAVIDEZ E ATIVIDADE FÍSICA

Tempo de Leitura: 2 minutos
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Esses fatores podem estar relacionados à idade, obesidade, menopausa, algum procedimento cirúrgico em região pélvica, por esforço, ou seja, atividade física e comumente pela gestação, ou no pós-parto.
“Durante a gravidez a incontinência urinária pode ocorrer devido ao aumento de peso e sobrecarga do útero e do concepto (feto, placenta e líquido) sobre o períneo. Mesmo que a gestante tenha um assoalho pélvico fortalecido, o risco não é descartado, pois a pressão sobre essa região é muito grande, fazendo com que a mesma tenha uma perda de urina de forma involuntária”, explica o fisioterapeuta Bruno Andrade Costa, especialista em fisioterapia músculo- esquelética e pós-graduado em fisoterapia traumato- ortopédica, do Zahra Spa & Estética
No entanto, essa IU durante a gestação é transitória e pode ser resolvida após o parto. A IU normalmente ocorre do meio para o final da gravidez, pois além da pressão do feto, que empurra a bexiga para baixo, ocorre um aumento da produção de urina, pois os rins também aumentam de tamanho por causa de maior circulação que o corpo da mulher promove para receber o bebê.
A atividade física também é uma das causas de IU. Muitos acreditam que a mulher fisicamente ativa, tenha um bom controle dessa musculatura, mas na verdade, ocorre o contrário, quando a atividade física é intensa ou muito vigorosa e quando está relacionada exercícios aeróbios de alto impacto como saltos e corrida. Porém a atividade física não pode ser vista como vilã, principalmente para as grávidas. Quando bem orientada e liberada pelo médico, a mesma favorece e contribui para o bom andamento da gestação e serve como tratamento para a IU.
É através da atividade física, principalmente com ênfase no fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, que a gestante conseguirá evitar antes e durante a gestação e tratar o problema no pós-parto. Inumeros exercícios tanto em água e solo contribuem para isso, dando-se uma grande importância ao Pilates, que tem como objetivo principal trabalhar o controle desses músculos. Porém quaisquer atividades que envolva o fortalecimento do assoalho pélvico, e que não tenha impacto ou sobrecarga, é de grande importância para prevenir e tratar a IU.
Fonte- Fisioterapeuta Bruno Andrade Costa, especialista em fisioterapia músculo- esquelética e pós-graduado em fisoterapia traumato- ortopédica, do Zahra Spa & Estética
Site- www.zahra.com.br

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