Infecções respiratórias na infância

As infecções respiratórias são as doenças mais frequentes da infância, causadas principalmente por vírus, mas também por bactérias e outros agentes infecciosos, podem apresentar sintomas de vias aéreas superiores (coriza, secreção nasal e ocular, dor na garganta) e de vias aéreas inferiores (tosse, broncoespasmo).

Entre as mais comuns posso citar: gripe, resfriado comum, sinusite, bronquiolite e pneumonia, elas acontecem com mais frequência no outono e no inverno.

Quando seu filho fica doente, deixo 4 orientações fundamentais:

1. Quadros de repetição são comuns e esperados. A criança pode apresentar cerca de DEZ EPISÓDIOS de quadros respiratórios no ano. Se vai à escolinha e se tem irmãozinho, mas ainda tendo aquela impressão de que “está sempre doente”.

2. A criança precisa descansar para se recuperar. Evite esportes e outras atividades, especialmente nos primeiros 3 dias de infecção;

3. Evite sair de casa, assim você reduz o risco de transmissão para outras crianças, saia com a sua criança só para o essencial! Sim, a escolinha aumenta o risco, então reduzir outras saídas. E cuidado também com as visitas;

4. Faça inalação e lavagem nasal com soro fisiológico sempre com orientação do profissional da área da saúde para facilitar a eliminação de secreções.

Dependendo da apresentação de algumas doenças respiratórias, elas podem deixar sequelas, afetando a saúde e qualidade de vida da criança, algumas condições como a asma, bronquite crônica ou infecções graves do trato respiratório, como a pneumonia, podem resultar em danos aos pulmões e vias respiratórias. Essas sequelas podem incluir redução da capacidade pulmonar, dificuldades respiratórias recorrentes, baixa tolerância ao esforço. Por isso, o acompanhamento do fisioterapeuta respiratório, em conjunto com o médico na avaliação do seu filho, é essencial, não só durante o quadro.

Você sabe o que é a Fisioterapia Respiratória?

A fisioterapia é necessária quando bebês apresentam problemas respiratórios, como infecções pulmonares, gripe forte, pneumonia, bronquiolite e doenças crônicas do pulmão, como por exemplo, causadas pela prematuridade, ela visa a prevenção e tratamento de doenças que afetam o sistema respiratório infantil. A crescente incidência de enfermidades respiratórias infantis está ligada em parte a evolução de vírus responsáveis pelas infecções respiratórias e ao predomínio de infecções virais sobre as infecções bacterianas. Devido as particularidades do sistema respiratório e a predisposição genética, as crianças estão sempre susceptíveis a infecções respiratórias. Diversas doenças são responsáveis por um acúmulo de secreções, sendo necessário recorrer a intervenção da fisioterapia respiratória.

Aqui estão alguns aspectos importantes relacionados à fisioterapia respiratória em bebês:

1. Técnicas de desobstrução das vias aéreas: O fisioterapeuta utiliza técnicas para ajudar a deslocar o muco das vias aéreas do bebê e facilitar a eliminação das secreções.

2. Oxigenoterapia: Bebês que apresentam dificuldade em manter níveis adequados de oxigênio no sangue podem receber oxigenoterapia, que pode ser administrada por meio de cateteres nasais ou máscaras de oxigênio.

4. Avaliação da função pulmonar: O fisioterapeuta pode realizar testes para avaliar a função pulmonar do bebê e monitorar sua progressão ao longo do tratamento.

É importante notar que a fisioterapia respiratória em bebês é adaptada às necessidades específicas de cada criança e deve ser realizada por profissionais devidamente treinados e experientes. A intervenção precoce e a colaboração interdisciplinar são fundamentais para garantir o melhor cuidado respiratório possível para bebês com problemas respiratórios. As intervenções terapêuticas vão monitorar, minimizar e tratar os impactos a curto, médio e longo prazo.