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Outubro Rosa: a importância da prevenção

Tempo de Leitura: 3 minutos
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A luta contra o câncer ganha força quando a doença é detectada logo no início

Sociedade Brasileira de Mastologia alerta mais uma vez a população para adoção de estilo de vida que pode ajudar a obter mais bem-estar-estar e prevenir doenças

Com a chegada do Outubro Rosa e permanência da pandemia do Covid-19, o cenário do câncer de mama no país ainda preocupa. Por conta disso, a Sociedade Brasileira de Mastologia reforça sua mensagem à população para a importância do diagnóstico precoce, com a realização de exames preventivos e visitas regulares ao médico. Intitulado quanto antes melhor, o movimento chama a atenção para a necessidade de adoção de um estilo de vida que compreenda a prática de atividades físicas e alimentação saudável, minimizando riscos não só do câncer de mama, como de muitas outras doenças. Outra mensagem-chave da entidade é para, quando preciso, o tratamento seja iniciado logo após o diagnóstico, aumentando a sobrevida e chances de cura da paciente.

De acordo com o Dr. Vilmar Marques, presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, o atual contexto requer muita atenção devido ao quadro pandêmico que fez com que, em certos momentos dentro desse pouco mais de um ano e meio, houvesse uma redução de mais de 70% na presença de mulheres às unidades hospitalares. “Mastologistas da SBM em todo o Brasil monitoraram essa movimentação que, certamente, variou de região para região, porém em todo o território nacional houve queda na procura por exames preventivos e tratamento”, afirma Marques.

Ele lembra que o câncer de mama se tornou o mais comum no mundo no mundo e, assim como qualquer outro, ele não espera, ou seja, interromper o tratamento pode acarretar “prejuízos” irreversíveis em certos casos. “Não queremos alarmar, mas, sim, orientar a população. Compreendemos a nossa impotência diante da pandemia e do isolamento social que foi necessário em certo período. Mas, agora, com o avanço da vacinação, é primordial que não só seja retomada a rotina de tratamento, como acelerada. Quanto antes retomar melhor”, alerta o mastologista.

O presidente ressalta ainda que o fato de não ter a doença diagnosticada não significa que a pessoa não precisa fazer o rastreamento. Ele destaca que uma coisa não tem nada a ver com a outra, pois é imprescindível que a mulher, principalmente as de 40 anos de idade em diante, realizem anualmente a mamografia, exame mais eficaz para o diagnóstico precoce. “Temos de uma vez por todas adotar o conceito de saúde preventiva. Muitas mulheres não fazem com medo de achar algo, mas é importante entender que quem acha tem a chance de cuidar. E quanto mais cedo for, melhores serão as chances de cura”, diz o doutor, acrescentando que, embora não tenha dados oficiais, diversos mastologistas de muitos estados detectaram aumento do diagnóstico tardio, ou seja, com a doença em estágio avançado, o que pode estar relacionado a redução do rastreamento no último ano.

Fonte: Sociedade Brasileira de Mastologia

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