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Por que uma boa Primeira Infância faz diferença na vida adulta?

Tempo de Leitura: 2 minutos
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Group of diversity kid sitting together around the table in classroom, draw on paper with multicolored felt-tip pens. Creative development and lesson in kindergarten international, education concept.

Você tem respostas para esta pergunta? Nós temos algumas e queremos compartilhá-las com você, que trabalha pelo bom desenvolvimento infantil.

Caio Megale, mestre em economia pela PUC-RJ, escreveu um artigo muito interessante para o Jornal Valor Econômico. Ele ressaltou que existem certos aspectos que definem o bem-estar das pessoas. Um deles, e o mais importante, é a educação. Mais que isso: a educação na Primeira Infância (período que vai da gestação aos seis anos), porque ela é determinante para o sucesso dos indivíduos ao longo da vida. Quando Caio fala em educação, ele não se restringe à escola:

“Crianças expostas à estimulação adequada, acompanhamento próximo dos pais ou responsáveis e a um ambiente saudável – o que envolve inclusive boas condições de saúde, saneamento e alimentação – têm maior probabilidade de desenvolver sua capacidade cognitiva, ou seja, de competência para interpretar, refletir, raciocinar, assimilar ideias complexas etc. E o aumento da cognição está correlacionado com melhor desempenho escolar e, por conseguinte, maiores chances de sucesso profissional na vida adulta”.

Agora confira estes dados:

Entre 2001 e 2013, o percentual de crianças de até três anos de idade em creches subiu de 14% para 28%.


Entre 4 e 5 anos de idade, o percentual já se aproxima de 90%.
O percentual da população com banheiro em domicílio supera 95%.
A população com acesso a saneamento básico avançou de 39% em 1992 para 58% em 2014.


A taxa de mortalidade infantil até 5 anos caiu de 61 (em mil) em 1990, para 16 (em mil) em 2014.

Os índices indicam avanços na qualidade de vida e impactam no tempo de permanência de crianças e jovens na escola – eram menos de cinco anos em 1992, passando para oito anos em 2014.

No entanto, mesmo com esses avanços, a mão de obra brasileira não está melhor. A produtividade ficou estagnada. Por quê? Segundo Megale, porque a qualidade da educação deixa muito a desejar. A da saúde também.

Como mudar esse cenário? Primeiro, investindo em projetos e políticas públicas que foquem a Primeira Infância, base de todo o desenvolvimento humano.

Segundo, criando estratégias no longo prazo, ou seja, que promovam o bem-estar da gestante, o cuidado do bebê, da criança, a qualidade da creche e pré-escola, o apoio a famílias que vivem em situação de risco social…

Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal

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