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SAIBA COMO PREVENIR E TRATAR A DERMATITE ATÓPICA NAS CRIANÇAS

Tempo de Leitura: 3 minutos
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A causa exata da dermatite atópica é desconhecida. Sabe-se que essa patologia não é uma doença contagiosa, e sim uma doença de origem hereditária (isto é herdada de um dos pais). Uma criança que tem um dos pais com uma condição atópica (asma, rinite, alérgica ou dermatite atópica) tem aproximadamente 25% de chance de também apresentar alguma forma de doença atópica. Uma criança com os dois pais com doença atópica, tem mais de 50% de chance de também apresentar a patologia. Outros fatores como fungos, alimentos e até desequilíbrios emocionais podem dar início às coceiras características da doença.
“A doença em questão costuma aparecer cedo, aos 3 meses de idade, e, embora possa persistir a vida inteira, desaparece em 60% dos casos até os 12 anos. A coceira é marca registrada: nos bebês, afeta mais o rosto, o pescoço e as dobrinhas da perna e dos braços. Já nos adolescentes se manifesta em algumas regiões do tronco e das pernas. E o pior é que o prurido gera vermelhidão e até machucados”, explica o dermatologista Fernando Passos de Freitas.
Para evitar a DA (dermatite atópica), substâncias irritantes, como produtos químicos em geral, roupas de lã ou de fibras sintéticas, poeira e fumaça de cigarro, devem ser evitados. A pele seca é um dos fatores que mais contribuem para a piora da DA. Para prevenir, tome banhos rápidos e de preferência com água morna. Evite o uso excessivo de sabonetes e buchas. Após o banho, aplique um hidratante neutro nos três primeiros minutos, antes que a água que está na pele se evapore.
O diagnóstico e tratamento precoce são indispensáveis para proporcionar aos seus filhos uma vida normal e tranqüila, livre das inflamações e das incômodas coceiras.
Existem vários medicamentos que ajudam no controle da DA. As pomadas ou cremes de cortisona (cortisona tópica) são muito eficazes no controle da dermatite atópica, no entanto, devem ser indicadas e usadas corretamente para se evitar efeitos colaterais a longo prazo. Esses efeitos incluem a atrofia (ou afinamento) da pele e as estrias. Existem diversas apresentacões de cortisona tópica (diferentes veículos e potências) e apenas o médico pode indicar qual a melhor apresentação para cada caso.
Mais recentemente, medicamentos conhecidos como imunomoduladores tópicos foram introduzidos para substituir ou diminuir o uso da cortisona tópica e se evitar os seus efeitos colaterais.
Os antialérgicos orais são usados para se controlar o prurido (ou coceira), principalmente no período noturno. Os corticoesteróides por via oral, bem como outros medicamentos imunossupressores, devem ser usados apenas nos casos mais graves. Os antibióticos podem ser usados em casos de infecções. Outras terapias, como o uso de raios ultra-violeta, óleos vegetais orais, coaltares tópicos, podem ajudar em alguns casos

Fonte- Dermatologista Fernando Passos de Freitas
Site- www.drfernandofreitas.com.br

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