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Varizes pélvicas podem ser responsáveis pelas dores abdominais em mulheres grávidas

Tempo de Leitura: 3 minutos
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Sentir qualquer tipo de dor é incômodo para pessoas de qualquer idade, porém não descobrir a sua causa é ainda pior. No caso das mulheres, o período da gestação pode causar diversos desconfortos abdominais, mas em alguns casos essas dores podem ser causadas pelas varizes pélvicas.

Essa doença é gerada pela dilatação das veias existentes dentro do abdômen, principalmente nas veias situadas no útero, nos ovários e na bexiga. Além de provocar fortes dores e muitos desconfortos, as varizes pélvicas estão muitas vezes associadas aos membros inferiores, como coxas, panturrilha e pés.

São muito comuns em mulheres na faixa dos 30 anos. A sua causa pode estar relacionada à produção do estradiol, hormônio feminino responsável pela dilatação das veias ovarianas e uterinas.

“A presença dessas varizes em grande quantidade pode levar ao surgimento de sintomas que caracterizam uma doença chamada de Síndrome da Congestão Pélvica, que dificulta o retorno do fluxo sanguíneo para o coração e causam dores crônicas abdominais”, explica Ary Elwing Angiologista especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser.

O útero possui uma rede de vasos que se comunicam com o plexo uterino, formando as veias gonadais ou ovarianas, que convergem diretamente para a veia cava inferior, do lado direito, e para a veia renal, do lado esquerdo.

Essas veias contêm válvulas que são muito importantes para a drenagem venosa da pelve, quando elas se tornam insuficientes, irão resultar na formação das varizes pélvicas, que são veias dilatadas e dolorosas. Essa dilatação ocorre devido à falha das válvulas e o aumento da pressão venosa.

Os sintomas mais comuns para essa doença são dor crônica pélvica, dor abdominal com piora no final do dia, incontinência urinária e aparecimento de varizes na vulva, vagina, glúteos e pernas.

O diagnóstico e o tratamento desse tipo de varizes são obtidos por meio de exames como eco-doppler, tomografia abdominal ou pélvica e angiorressonância. A flebografia também pode ser utilizada no tratamento cirúrgico, pois, o acesso para o exame é o mesmo utilizado no procedimento terapêutico.

Os sintomas podem ser controlados via remédios ou por meio de cirurgia. Os profissionais das áreas de ginecologia e cirurgia vascular devem trabalhar juntos no tratamento das varizes pélvicas, sendo o diagnóstico inicial realizado pela ginecologista, que deve sugerir a possibilidade do tratamento endovascular para as pacientes em que o tratamento medicamentoso não seja suficiente.

“O tratamento cirúrgico com a embolização das varizes pélvicas é minimamente invasivo, sendo realizado por meio de uma pequena punção na virilha ou na jugular em pacientes que não respondem ao tratamento clínico. Esse procedimento conta com excelentes resultados técnicos”, orienta o angiologista.


Fonte:
Ary Elwing (CRM-22.946), Angiologista especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser –
www.aryelwing.com.br

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