Segundo o angiologista Ary Elwing (CRM-22.946), especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser, o responsável por essa dor intensa na hora de caminhar ou durante os exercícios é a obstrução das artérias que levam sangue para as pernas. “Quando os músculos são exercitados, eles necessitam de mais oxigênio, e quando acontece o estreitamento ou obstrução de alguma das artérias, o transporte do sangue rico em oxigênio fica comprometido podendo causar a claudicação”, explica.
A claudicação é um sintoma da aterosclerose,que compromete as artérias dos membros inferiores, a aorta abdominal ou as artérias ilíacas. “A partir do momento que ocorre um estreitamento ou oclusões das artérias principais do membro, o organismo fica incapaz de aumentar o volume de sangue circulante por minuto para atender às suas necessidades e assim provoca dor”, destaca o angiologista.
Fatores de risco
Os fatores de risco da claudicação são os mesmo que os da aterosclerose:
tabagismo, hipertensão arterial, excesso de lipídeos plasmáticos (gordura aumentada no sangue) e Diabetes. O angiologista faz um alerta para as pessoas que imaginam que o grande perigo da claudicação intermitente seja o risco de perder a perna. “Este risco até existe, mas é muito pequeno. As pessoas que apresentam claudicação devem se preocupar com o entupimento das artérias do coração e do cérebro. Quando isso ocorre, pode provocar ataque cardíaco ou derrame cerebral. Pessoas idosas, diabéticas ou fumantes têm mais chances de desenvolver a doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) e também de sofrer complicações graves”, avisa.
A mudança no estilo de vida é importante para evitar a claudicação, como por exemplo, parar de fumar, fazer exercícios regularmente, manter adequados os níveis sanguíneos de açúcar e colesterol, controlar a pressão arterial, manter uma dieta adequada e peso ideal.
Quando devo buscar ajuda para tratar a claudicação intermitente?
É importante procurar um médico assim que sentir dor nas pernas ao caminhar ou praticar exercícios. Observe ainda se a dor desaparece ao descansar ou quando diminuiu o esforço da caminhada. . “A escolha do tratamento vai depender da gravidade do problema e, se o paciente, tem ou não outras doenças associadas”, ressalta o angiologista.
Os casos mais leves são tratados com medicamentos vasodilatadores. Já os casos mais graves, podem ter indicação de cirurgia. “Dependendo das condições do paciente, há diversas intervenções que podem ser realizadas, desde a dilatação da zona afetada por intermédio de um cateter especial até a colocação de tubos, feitos com veia do doente, ou sintéticos (bypass), que permitam ultrapassar a zona estreitada ou ocluída, restabelecendo a irrigação sanguínea”, diz o angiologista Ary Elwing.
Fonte- Angiologista Ary Elwing (CRM-22.946), especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser.
A baliza do vizinho
Pode reparar, qualquer dia desses, a partir de hoje, se é que ainda não o tenha feito, preste atenção quando vir um motorista fazendo baliza