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PLACENTA BAIXA: DESCUBRA O QUE É E OS RISCOS

Tempo de Leitura: 4 minutos
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Placenta baixa, preciso me preocupar?
A placenta prévia ou baixa é uma patologia onde a placenta implanta-se no colo do útero ou muito próximo a ele. Ela é distinguida por um sangramento indolor nas últimas 12 semanas de gestação principalmente, mas pode ocorrer antes. Esse sangramento é desencadeado pelo posicionamento inadequado que a placenta está localizada, afetando a oxigenação do bebê, colocando-o em risco de vida.
“Normalmente, a placenta baixa ocorre com maior frequência em mulheres que já tiveram filhos ou em gestantes com idade mais avançada”, explica o ginecologista e obstetra Dr. Domingues Mantelli Borges Filho.
Outros fatores que podem causá-la são: abortamento anterior, curetagens repetidas, cirurgias uterinas, cesarianas, gravidez gemelar (gravidez de gêmeos) e malformações fetais.
Como a placenta é um órgão que se desenvolve após a implantação do zigoto na parede uterina, no seu interior encontra-se o líquido amniótico dentro do qual o bebê fica, e também o cordão umbilical fazendo a ligação do bebê e a placenta, permitindo que os nutrientes cheguem até o bebê.
Além de alimentar e fazer a troca de gases, a placenta também funciona como um filtro fechando a passagem de impurezas ao feto.
A localização da placenta é fundamental para diagnosticar qual dos três tipos placenta prévia a gestante mantém: prévia completa a cervix fica completamente coberta, prévia parcial corresponde a uma parte da cervix que está coberta pela placenta e prévia marginal que se estende até as laterais da cervix.
Normalmente, no seu início a placenta baixa manifesta-se com uma hemorragia vaginal, provocadas pelas rupturas vasculares proporcionando a mudança de posição da placenta em relação á parece uterina. As primeiras hemorragias vaginais são de sangue vivo, com uma cor vermelha brilhante.
Mas o principal perigo que acarreta a placenta baixa é no momento do parto, já que a dilatação do colo uterino provoca o deslocamento da porção da placenta localizada sobre o seu orifício interno, e o que acaba acontecendo é uma hemorragia abundante.
“Quando ocorrer o primeiro sinal de sangramento, procure o médico imediatamente para ter um diagnóstico precoce e evitar complicações. Siga todas as orientações médicas, pois esse é o melhor jeito de não prejudicar o desenvolvimento de sua gestação”, orienta o ginecologista.
Estou com placenta baixa e agora?
Não há necessidade de você entrar em pânico ao descobrir que sua placenta é baixa por meio do ultrassom. À medida que os estágios da gravidez avançam a placenta tenderá a subir, sendo que o útero irá se expandir e com esse procedimento a tendência é que a placenta suba para a parte superior do útero.
Mesmo que a placenta baixa seja diagnosticada na fase final da gravidez, existe ainda a possibilidade dela subir, porém quanto mais tarde surgir esta complicação, as dificuldades dela subir serão maiores.
Caso seja detectada a placenta prévia na ecografia do segundo trimestre, é indicado que a gestante faça sempre exames de rotinas para diagnosticar a deslocação da placenta.
Somente uma pequena porcentagem das mulheres enfrenta esse problema. No geral em cada 200 partos realizados somente um é constado a placenta baixa.
Como evitar as complicações ?
A única maneira de prevenir as complicações da placenta prévia é por meio de diagnósticos. Em caso de hemorragias, se o sangramento for leve, a gestante deverá permanecer em repouso absoluto, em casos de sangramento intenso, pode ser necessário à realização de transfusões sanguíneas.
Nesses casos para o parto do bebê o mais indicado é a cesariana. No parto normal à placenta se desprende com muita antecipação podendo prejudicar e impedir o fornecimento de oxigênio para o bebê.
Gestação Saudável
Para manter uma gestação tranquila e saudável o acompanhamento médico é essencial, principalmente quando a gestação pode sofrer riscos.
No caso para as gestantes de placenta baixa o melhor tratamento será baseado de acordo com a quantidade de sangramento detectada.
O tratamento da placenta irá depender de alguns fatores entre eles, idade gestacional, viabilidade fetal, volume de sangramento vaginal, posição do feto e a presença de contrações uterinas que indicará qual será o melhor procedimento a ser adotado.
Na gestação de 37 semanas de placenta baixa o método é avaliar se o sangramento pode colocar a vida da gestante e do bebê em risco. No estágio acima de 37 semanas já é aconselhado à interrupção da gravidez. A cesariana nesses casos é a mais indicada, já o parto normal é reservado somente para as gestantes com placenta prévia marginal.
Fonte- Ginecologista e Obstetra Dr. Domingos Mantelli Borges Filho

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