Biscoitos, pães, mingaus…Todas essas delícias possuem algo em comum: a aveia. Esse cereal, rico em fibras, é um ótimo aliado para combater doenças e ter uma vida mais saudável. A ingestão diária de aveia ajuda a evitar a constipação intestinal (ou intestino preso), prevenindo o câncer de intestino. As fibras também reduzem o colesterol ruim do organismo e, assim, diminuem os riscos de doenças do coração.
O cereal também é recomendado aos diabéticos, pois as fibras se unem aos açúcares, fazendo com que eles demorem mais a cair na corrente sangüínea. E também ajuda quem está fazendo dieta, por aumentar o tempo de saciedade depois de comer.
Se você pretende incluir este cereal na sua alimentação, seja comendo biscoitos, pães, mingaus, em sopas, com frutas ou em vitaminas e iogurtes, preste atenção na quantidade que você está comendo. A aveia é muito calórica e a recomendação de consumo diário é de 30 gramas.
Mas não são apenas os adultos que podem aproveitar dos benefícios deste alimento. Após os seis meses de idade, a mamãe já pode introduzir a aveia nas refeições do seu bebê. Aliás, o mingau é uma excelente pedida para os pequenos, pois ajuda a criança a ganhar peso e é uma opção para quem tem dificuldade de aceitar o leite puro. Mas claro, sem excesso. O mingau deve ser consumido em porções pequenas, no lanche da tarde ou na ceia.
Além disso, a aveia é um alimento que não pode faltar durante a gravidez. Conforme aumenta de tamanho, o útero pressiona o intestino, o que pode causar prisão de ventre em algumas gestantes. Por isso, o consumo de fibras é fundamental para manter o corpo regularizado.
Suplementos durante a gravidez
Durante a gestação não é só a aveia que ajuda a manter o equilíbrio das funções do organismo da gestante, existe a necessidade, em algumas mulheres, de se tomar suplementos alimentares para se combater alguma falta de vitamina. No período gestacional é importante para a formação do feto, manter o equilíbrio das vitaminas do corpo. O ideal é que a gestante mantenha uma alimentação balanceada para a ingestão correta dos nutrientes. Mas, na falta, deve-se consultar um nutricionista especializado em gestação e ver o que é bom para a saúde da gestante e do bebê. Veremos a seguir as principais vitaminas para se manter uma gestação saudável:
Ácido Fólico – Ele ajuda na formação sanguinea e das células. São atividades que se intensificam durante a gestação, e é fundamental para a formação do sistema nervoso do feto. A deficiência de ácido fólico pode gerar má formação no feto como a anencefalia, além disso, essa deficiência também pode acarretar uma anemia denominada megaloblástica.
A gestante necessita de 600 microgramas por dia desse suplemento, 200 a mais que uma não-gestante. Deve-se tomar o suplemento de ácido fólico um mês antes de engravidar e nos dois primeiros meses de gestação, pois o tubo neural se fecha na quarta semana. Mesmo com a suplementação, lembre-se de ingerir alimentos ricos em ácido fólico: espinafre, brócolis, fígado, suco de laranja, alimentos integrais e legumes.
Ferro – O ferro faz parte da hemoglobina, substância dos glóbulos vermelhos responsável por levar oxigênio para todo o corpo. Durante o período gestacional é recomendado o consumo de 30 mg de ferro por dia, para prevenir uma possível anemia à gestante. Como os suplementos só devem ser utilizados em último caso, lembre-se de consumir alimentos ricos em ferro como feijão, brócolis, carnes e peixes.
Cálcio – Esse é um mineral de suma importância, pois está ligado diretamente à formação dos ossos e dentes do bebê. A ingestão diária de cálcio é de um grama, o equivalente a três copos de 250ml de leite. Para gestantes menores de 18 anos, é recomendada a ingestão de 1,3 gramas por dia. Alguns alimentos ricos em cálcio: leite e derivados, couve, agrião, brócolis, sardinha e produtos à base de soja.
Outros suplementos podem ser necessários durante a gestação se a gestante não estiver conseguindo ingerir as quantidades necessárias por meio da alimentação. Mas lembre-se que mais não é necessariamente o melhor, suplementos alimentares em excesso podem prejudicar a formação do feto e para a saúde da gestante. Na dúvida consulte seu médico e/ou um nutricionista.