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Hérnia de disco também atinge crianças

Tempo de Leitura: 3 minutos
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Mais comum em adultos, com idade entre 30 e 50 anos, a hérnia de disco é diagnosticada quando ocorre um desgaste na região, ou seja, os discos intervertebrais – localizados entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares – saem da posição normal comprimindo as raízes nervosas presentes na coluna.

“O problema costuma ser mais recorrente nas regiões lombar e cervical e também pode acometer crianças”, alerta Paulo Porto de Melo (CRM 94.048), médico neurocirurgião formado pela UNIFESP e Colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis (Missouri- EUA), introdutor e pioneiro da neurocirurgia robótica no Brasil.

De acordo com o especialista, a incidência entre os pequenos vem aumentando devido aos maus hábitos da era moderna. “As crianças estão mais sedentárias, passam muito tempo em frente ao computador, à televisão ou jogando videogame, sem manter a postura correta. Além disso, a obesidade também pode ser um fator agravante”, considera. Com isso, a musculatura acaba prejudicada precocemente.

É importante destacar que as regiões lombar e cervical estão sempre em movimento e devem suportar mais carga. Ou seja, são áreas muito expostas e que merecem um cuidado extra. Portanto, se o seu filho reclamar de dor nas costas, leve-o ao médico para investigar o problema. Afinal, é preciso reforçar que nem toda dor na região lombar é necessariamente hérnia de disco. “Cada região acometida implica em um tipo de dor. A hérnia de disco costuma provocar um tipo de dor que comprime o nervo que sai da coluna. Já a hérnia cervical é caracterizada por uma dor que sai do braço; a torácica é marcada por um incomodo na costela; e a lombar é um tipo de dor na ciática, ou seja, na perna”, detalha o especialista.

Para o médico, a forma de prevenir o problema desde cedo é ensinando como manter a postura correta. “Dê exemplo: ao abaixar-se para pegar um brinquedo, mostre que o correto é dobrar os joelhos, ao sentar-se procure manter a coluna reta e as coxas paralelas ao chão, com os pés apoiados”, sugere. Além disso, evitar o sedentarismo também é uma forma eficaz de manter a coluna saudável.

Caso o problema esteja instalado, a cirurgia é a melhor indicação para as crianças. De acordo com o especialista, o tratamento cirúrgico conta com inúmeras alternativas, desde procedimentos percutâneos, por meio de um pequeno furo na pele, até cirurgias mais convencionais que, atualmente, estão cada vez menos invasivas.

Fonte: Dr. Paulo Porto de Melo – CRM 94.048, médico neurocirurgião formado pela UNIFESP e Colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis (Missouri- EUA), introdutor e pioneiro da neurocirurgia robótica no Brasil

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