Não existe uma explicação sobre o porquê algumas pessoas são mais picadas por insetos que outras, de qualquer forma, precisamos nos proteger deles. Essa proteção pode ser feita através de repelentes, mosqueteiros, uso de inseticidas, boa higienização e dedetização, porém as crianças precisam de cuidados específicos. “Os repelentes só devem ser usados em crianças com mais de 2 anos, pois além da toxidade, crianças com menos de 6 meses ainda estão desenvolvendo as anticorpos naturais e a pele ainda é muito sensível”, afirma a dermatologista Vanessa Penteado da Clínica Pantheon.
Os repelentes específicos para serem usados em crianças a partir dos 2 anos deve conter uma concentração de DEET abaixo de 20%. Se não tiver DEETe sim picaridina, essa deve estar abaixo de 10%. Essa informação tem que estar especifica no rotulo do produto.
Para os inseticidas é necessário seguir a mesma recomendação, porém precisar ser aplicado 3 horas antes da criança ir deitar e o local tem que ser bem arejado. Se o repelente for de tomada, deve-se colocar na parede oposta a da cabeceira da cama da criança.
Os insetos, na verdade, só nos atacam para se defenderem, então, para evitar as picadas de abelhas, formigas, marimbondos, ou qualquer tipo de inseto, a criança deve manter distância.
No caso de ocorrer a picada do inseto, o local deve ser lavado com água e sabão e pode-se retirar o ferrão. Em geral, o médico irá indicar uma pomada com antinflamatório ou até antibiótico.
É importante observar a reação que ocorre na criança após a picada de qualquer inseto, e se ela apresentar manchas vermelhas no corpo, dor excessiva, inchaço nos olhos, boca, dificuldade para respirar, febre, etc, tem que procurar o hospital, pois a criança pode apresentar uma reação alérgica ou pode ter sido picada por inseto venenoso.
Fonte- Dermatologista Vanessa Penteado da Clínica Pantheon