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O umbigo do bebê – via de vida, de mitos, de medos

Tempo de Leitura: 3 minutos
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Você recebeu do pediatra todas as instruções necessárias e já ouviu várias vezes que não é difícil, mas uma vez em casa com o seu bebê, ao ter que enfrentar sozinha o problema não consegue deixar de morrer de medo. Afinal, como tratar do umbigo do bebê?

Apesar de saber ser ele apenas um pedacinho que restou do cordão que ligou o organismo do bebê ao seu durante a gravidez e que em breve irá secar e cair, você não pode deixar de vê-lo quase como uma ferida que, ao ser tocada provocará dor.

A questão parece ser esta. O umbigo simboliza a dependência do bebê à sua mãe. Por ele o alimento, o oxigênio e quem sabe o amor e os sentimentos da mamãe são conduzidos. Cortar o cordão, significa delegar e acreditar na autonomia do filhote e poder vê-lo como outro. Um serzinho único e não mais parte da mamãe.

Antes, na época do cordão ligado, as coisas pareciam mais sobre controle. As trocas eram feitas de forma automática garantindo o bem estar do bebê.

Agora já aqui fora, com o cordão cortado, a ferida que restou nos faz lembrar a toda hora que, de nossa habilidade em ser boa mãe, dependerá a vida de alguém tão querido.

A ferida do umbigo é a ferida da separação. Simbolizando a perda do controle. Nunca mais o bebê será só nosso! Agora, ele está partilhado com o mundo…

Por isso parece tão difícil tratar do umbigo. Porque nos lembra que é tratar da vida!

Na verdade os cuidados não passam de higienização perfeita do local, tanto na primeira semana de vida, quando geralmente o coto umbilical seca e cai, como alguns dias mais, depois da queda, até a completa cicatrização da área.

Higienização da região significa mantê-la perfeitamente seca (para promover a cicatrização) e em rigoroso estado de limpeza (para evitar infecções).

A assepsia do local é realmente bastante simples e deve ser feita após o banho e a cada troca de fraldas, para o cordão não ficar molhado de urina. Com uma haste de algodão embebida em álcool, limpe a “raiz” do coto em toda a volta, segurando-o perpendicularmente à barriguinha do bebê. Retire cuidadosamente qualquer serosidade que aí se tenha formado. Ao terminar, observe a coloração da ponta da haste. Se estiver escurecida repita a limpeza com uma nova haste e faça isto quantas vezes forem necessárias até que a ponta de algodão se mostre inteiramente limpa sem quaisquer sinais de secreções.

E é apenas isso. O resto será providenciado pela própria natureza. O coto será ressecado, como que mumificado e se desprenderá sozinho. A cicatriz que fica no local deverá receber os mesmos cuidados até que também ela seque inteiramente dentro de mais uns três a quatro dias. Não use cinteiros ou qualquer outra peça de roupa que impeça o arejamento natural da região.

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